“Imaginem aquilo que o nosso país poderia conseguir se começássemos a trabalhar juntos como um povo, sob um Deus, saudando a bandeira americana”, disse a apoiantes no estado do Michigan, no início da madrugada de hoje, a poucas horas da abertura das mesas de voto na costa leste dos Estados Unidos da América (EUA).
“Hoje é o nosso Dia da Independência”, disse Trump, candidato à Casa Branca pelo Partido Republicano, naquele que foi o seu último ato público antes da abertura das assembleias de voto para a eleição do sucessor de Barack Obama.
Trump tinha inicialmente previsto fechar a campanha em New Hampshire, mas acrescentou esta ida a Michigan à última hora.
Aos apoiantes em Michigan disse que, agora que a campanha terminou, a sua “nova aventura” será “voltar a tornar a América grande outra vez”.
Trump percorreu na segunda-feira, último dia de campanha, cinco estados do país: Florida, Carolina do Norte, Pensilvânia, New Hampshire e Michigan.
Em New Hampshire disse que vai ganhar as eleições de hoje e que o Partido recuperará a Casa Branca.
“Vamos recuperar a Casa Branca”, disse, perante mais de nove mil apoiantes.
Trump chega ao dia das votações atrás da candidata pelo Partido Democrata, Hillary Clinton, nas sondagens, mas a diferença média entre os dois é inferior a três pontos percentuais.
“Peço o voto de todos os norte-americanos. Democratas, independentes (…) que sintam a desesperada necessidade de uma mudança”, afirmou o milionário em New Hampshire.
“A partir de amanhã [hoje] voltaremos a fazer grandes os EUA”, acrescentou, referindo mais uma vez um dos seus lemas de campanha.
Foi em New Hampshire que Trump ganhou as primeiras primárias, em fevereiro deste ano, no início da corrida eleitoral que o levou a ser nomeado candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos.
Neste comício, Trump voltou a atacar Hillary Clinton, que disse ser “a pessoa mais corrupta” que alguma vez se candidatou à Casa Branca e que afirmou “ter sido protegida por um sistema completamente arranjado”.
Durante a campanha, Trump admitiu a possibilidade de não vir a reconhecer os resultados das eleições de hoje.
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