“Concordei com a Fox News em debater com Kamala Harris na quarta-feira, 4 de setembro”, escreveu Trump na sua plataforma Truth Social. Por esclarecer está se a candidata democrata aceitou quer o debate quer a data.
A mensagem de Trump, publicada quase à meia-noite (na costa leste dos Estados Unidos, madrugada em Lisboa), surgiu horas depois de a candidatura da vice-Presidente ter obtido o apoio de mais de metade dos delegados do seu partido numa votação ‘online’.
Kamala Harris deverá aceitar oficialmente a nomeação do Partido Democrata para as eleições de novembro, após o encerramento das urnas na segunda-feira.
A 21 de julho, o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, de 81 anos, renunciou à candidatura a um segundo mandato e apoiou da vice-Presidente.
Biden retirou-se na sequência de um desempenho desastroso num debate da CNN contra Trump em junho, durante o qual pareceu muito enfraquecido.
Um segundo debate televisivo Trump-Biden foi agendado para 10 de setembro na ABC.
Na semana passada, o porta-voz de Donald Trump, Steven Cheung, disse que era “inapropriado” marcar um debate antes de Harris ser oficialmente nomeada como candidata democrata.
O candidato republicano, de 78 anos, disse recentemente que estava a abandonar a tradição e que não iria debater com Harris, que é quase 20 anos mais nova que ele.
No mês passado, Harris, antiga procuradora-geral da Califórnia, desafiou Trump para um debate frente a frente.
“Donald, espero que reconsidere encontrar-se comigo no palco do debate, porque, como diz o ditado, se tem algo a dizer, diga-o na minha cara”, disse Harris num comício de campanha em Atlanta.
Na sua mensagem, Trump disse que o debate teria lugar na Pensilvânia, nomeou os moderadores e disse que seria realizado em público.
A Fox News confirmou no seu portal noticioso que o debate seria realizado perante uma audiência em direto e que seguiria regras semelhantes às do debate Trump-Biden organizado pela CNN a 27 de junho.
“Estou ansioso por conhecer e debater com Kamala Harris a 04 de setembro”, acrescentou Trump, afirmando que a data era “conveniente e apropriada”, uma vez que antecede o início da votação antecipada para as eleições presidenciais de 06 de setembro.
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