No entanto, acabaram por libertar o segundo tripulante, de nacionalidade croata, por as provas estarem ainda por apresentar, apesar de se manter como suspeito.
A colisão, que provocou um morto e um desaparecido, ocorreu antes do amanhecer de segunda-feira entre o navio britânico ‘Scot Carrier’ e o cargueiro dinamarquês ‘Karin Hoej’, que, depois de adornar, acabou por ficar com o porão virado para cima.
O Ministério Público sueco, através do procurador Tomas Olvmyr, disse que o cidadão britânico, nascido em 1991, continua detido, mantendo-se as suspeitas de embriaguez e, consequentemente, de “negligência grave no tráfego marítimo e de viagem marítima com embriaguez agravada”, o que provocou, para já, uma morte.
Olvmyr acrescentou que a acusação deve decidir se irá prender formalmente o tripulante britânico até ao meio-dia de quinta-feira, o mais tardar.
No início desta semana, a companhia marítima britânica disse que a tripulação a bordo do ‘Scot Carrier’ foi testada para drogas e álcool após a colisão e que dois membros da tripulação “excederam o limite”. Não ficou claro se eles se referiam ao britânico e ao croata, este nascido em 1965, ou a outros membros da tripulação e nenhum dos nomes foi divulgado.
A imprensa sueca relatou hoje que o ‘Scot Carrier’ continuou a sua rota após a colisão e que, mais tarde, foi obrigado pelas autoridades marítimas da Suécia a regressar ao local do acidente.
O navio dinamarquês foi, entretanto, rebocado para mais perto de terra, para que mergulhadores das forças armadas suecas e da guarda costeira, entre outros, pudessem continuar as buscas pelo tripulante ainda desaparecido.
No próprio dia do acidente, a Suécia abriu uma investigação preliminar por “negligência” e “embriaguez agravada”.
O acidente aconteceu cerca das 03:30 locais (02:30 em Lisboa) no Mar Báltico próximo do porto sueco de Ystad, no extremo sul do país, e ilha dinamarquesa de Bornholm.
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