Em comunicado divulgado hoje, a Procuradoria-Geral Regional do Porto (PGRP) refere que o MP imputou a três arguidos a prática de crimes de furto, furto qualificado (alguns dos quais na forma tentada), falsificação de documentos e coação.
Dois arguidos respondem também por um crime de detenção de arma proibida e três outros por tráfico de estupefacientes.
As três mulheres que alegadamente participavam no escoamento do tabaco furtado estão acusadas da prática de crimes de recetação.
O caso remonta ao período entre junho e novembro de 2022, quando três dos arguidos se dedicaram ao furto de bens (especialmente tabaco) e dinheiro existentes em diversos estabelecimentos de restauração e bebidas previamente selecionados, fora do horário de funcionamento.
De acordo com a investigação, os arguidos realizavam estes assaltos recorrendo ao uso de veículos automóveis também previamente furtados, e nos quais sobrepunham chapas de matrículas de outros veículos que também furtavam.
No total, os arguidos estão indiciados da prática de 28 situações de furto em estabelecimentos situados no Porto, Paços de Ferreira, Paredes, Maia, Ovar, Leça da Palmeira (Matosinhos), Amarante, Lousada, Felgueiras, Valongo, Gondomar, Vila Nova de Gaia, dos quais obtiveram dividendos no valor global de quase 80 mil euros.
Os principais suspeitos aguardam o início do julgamento sujeitos a medida de coação de obrigação de permanência na habitação, fiscalizada por vigilância eletrónica.
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