"Até agora não há nenhuma razão para que precisemos de fazer qualquer coisa que não seja estar preparados e apoiarmos aqueles, que já são muitos, que já regressaram a Portugal", indicou o ministro, à margem das comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas na Embaixada de Portugal, em Paris.
O chefe da diplomacia portuguesa insistiu que há "em todas as circunstâncias planos de contingência" e comparou que, "da mesma forma que um edifício tem um plano de segurança, também um país tem planos de contingência".
"Como temos milhões de pessoas a residir fora de Portugal, também temos planos de contingência para essas pessoas", reiterou, indicando que o Governo está a trabalhar em colaboração com o executivo regional da Madeira, de onde são oriundos muitos portugueses residentes na Venezuela.
Augusto Santos Silva acrescentou que, de acordo com as autoridades madeirenses, "à região autónoma da Madeira chegaram quase mais de 3.000 pessoas".
Além de assistir à receção à comunidade portuguesa alusiva ao 10 de junho, Augusto Santos Silva deslocou-se a Paris, quarta-feira e hoje, para participar na reunião ministerial da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), na qual interveio em sessões sobre o alargamento da OCDE, sobre "como fazer a globalização funcionar" e sobre a cooperação da instituição com países latino-americanos e das Caraíbas.
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