
O anúncio foi feito em conferência de imprensa pelo presidente da autarquia, Joaquim Couto, que pretende manter o "trajeto de redução da taxa de insucesso escolar que já vem desde 2013".
Desde 2013 que Santo Tirso tem uma taxa de insucesso escolar "muito abaixo da média nacional e da Área Metropolitana do Porto", salientou o autarca, revelando que a do concelho se cifra atualmente "em 1,8% quando a da AMP é de 2,8%".
Com este projeto a aposta é "baixá-la mais 25%, para 1,35%", anunciou Joaquim Couto.
O autarca também se declarou satisfeito com o que se verifica ao nível do ensino secundário, no qual "os resultados ainda são melhores porque a taxa de transição e conclusão em 2013/14 foi de 88%, no ano seguinte foi de 89,6% e em 2015/16 atingiu os 90%".
Quanto aos projetos hoje anunciados, Joaquim Couto detalhou que o primeiro, denominado "Centro Integra", é de "apoio à integração e promoção do sucesso escolar" e desenvolverá um conjunto de ações preventivas.
Nele estarão envolvidos 12 professores, um psicólogo, um assistente social e um mediador sociocultural que irão interagir com as direções escolares e com a vereação. A equipa multidisciplinar vai funcionar na Fábrica de Santo Thyrso.
O segundo, uma plataforma informática denominada "Santo Tirso Aprende Mais", vai recorrer a "práticas e recursos educativos inovadores para incentivar os alunos a aprender através das novas tecnologias", disse o autarca.
Associado a estes projetos está um conjunto de equipamentos tecnológicos, fornecidos pela autarquia, incluindo 120 'tablets', uma plataforma informática e 'kits' de robótica, num investimento de cerca de 125 mil euros.
O "Centro Integra" vai custar cerca de 260 mil euros e o "Santo Tirso Aprende Mais" 156 mil euros.
O projeto terá a duração de três anos e é apoiado pelo Portugal 2020, disse Joaquim Couto, explicando que "os atrasos verificados ao nível dos apoios e do Governo anterior adiaram para o início de 2018 um projeto que a autarquia queria ter tido no terreno no ano letivo 2016/17".
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