“Queremos cruzar os mais velhos com as crianças, os jovens e os adultos numa lógica de aproximação de gerações, do tratar e do cuidar, do criar laços e assegurar essencialmente as necessidades básicas”, adiantou a diretora da Direção do Desenvolvimento e Intervenção de Proximidade da SCML, Etelvina Ferreira.
A iniciativa, que faz parte do Projeto InterAge, irá beneficiar mais de 1.600 utentes e conjuga várias respostas sociais, dinamiza vários serviços, vários produtos, em função das necessidades e expectativas” da população “mais velha”, explicou.
Segundo Etelvina Ferreira, os 21 “espaços Interage”, distribuídos por toda a cidade de Lisboa, terão um público-alvo “muito mais abrangente do que o é o público atualmente dos centros de dia”.
É um espaço “aberto à comunidade, aberto a todas as idades, mas o principal foco é a população mais velha”.
O “projeto InterAge”, que é apresentado hoje, é “o concretizar de um trabalho em rede na cidade, numa lógica de governação, que pretende ser uma resposta muito flexível e ajustada a todos os territórios e que vá ao encontro dos interesses de cada um”, frisou.
Para responder às necessidades das famílias e dos cuidadores informais, os espaços irão ter um horário de funcionamento mais alargado, que permitirá às famílias conciliar a vida pessoal com a vida profissional.
Segundo a responsável, o horário padrão é das 08:00 às 21:00, mas será ajustado “a cada realidade e a cada território”.
Etelvina Ferreira adiantou que os 21 centros beneficiam 1.600 pessoas, que equivale a um terço da resposta da Santa Casa na cidade de Lisboa.
O InterAge enquadra-se no programa conjunto da Santa Casa e da autarquia lisboeta “Lisboa. Cidade de Todas as Idades”, apresentado no início de fevereiro, que pretende diminuir o isolamento social dos idosos que vivem em Lisboa, através do maior e mais ambicioso programa de investimento na rede de cuidados, apoio domiciliário e requalificação do espaço público.
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