
“Este ano, queremos criar a maior Hora do Planeta de Sempre, reunindo mais pessoas e mais ações em prol da nossa casa comum. O desafio está lançado!”, sublinha Ângela Morgado, diretora-executiva da WWF Portugal, citada num comunicado da organização.
A Hora do Planeta é um evento histórico da “World Wide Fund for Nature” (WWF, em português Fundo Mundial para a Natureza) iniciado em 2007 na Austrália e que se assinala em Portugal desde 2008.
De “um simples gesto simbólico de apagar luzes de casas, edifícios e monumentos, a Hora do Planeta transformou-se num movimento global, ativo e mobilizador” e “este ano a WWF Portugal amplifica uma iniciativa que permite contabilizar o tempo dedicado a construir um planeta mais sustentável: o Banco de Horas, onde cada pessoa, empresa ou município poderá registar as suas ações e medir o impacto real do seu contributo para um mundo mais sustentável”, refere o comunicado.
Lançado em 2023, o Banco de Horas já contabilizou 1.473.145 milhões de horas dedicadas à natureza em todo o mundo, 41.242 mil das quais registadas em Portugal.
“A Hora do Planeta deixou de ser apenas um gesto simbólico. Hoje, é um movimento global que junta milhões de pessoas na defesa da nossa casa comum. O tempo para agir é agora: estamos a enfrentar uma crise sem precedentes na biodiversidade e no colapso dos ecossistemas. Cada ação conta, e é imperativo que todos se unam para combater estas ameaças”, afirma Ângela Morgado.
A iniciativa, para alertar para a perda da natureza devido às alterações climáticas e a necessidade de reduzir as emissões de gases de efeito estufa, representa atualmente “o maior movimento global pela defesa do ambiente, com mais de 190 países e territórios (90% do Planeta) unidos através de um gesto simbólico e/ou de ações que fazem a diferença e que inspiram”.
A WWF foi fundada em 1961 e é hoje uma das maiores e mais respeitadas organizações independentes de conservação, com mais de cinco milhões de apoiantes e uma rede ativa em mais de 100 países.
Em Portugal, a organização “tem presença desde os anos 90” e desde segunda-feira possui um escritório próprio, depois de durante sete anos ter colaborado com a Associação Natureza Portugal (ANP), agora extinta.
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