
“Nós falamos, sem exceção, a todos e cada um dos nossos concidadãos. Nós falamos para ser maioria, não falamos para ser nicho”, acentuou Rui Tavares num jantar comício em Braga onde assumiu a ambição de eleger pela primeira vez um deputado, neste caso, o cabeça de lista, Jorge Araújo.
Perante uma sala bem composta de apoiantes, o dirigente do Livre começou o discurso a lançar uma pergunta: “O que é que o Livre tem que é diferente dos outros?”.
Em primeiro lugar a ecologia, respondeu, acrescentando que o Livre é o único partido, membro de pleno direito do Partido Verde Europeu, que concorre sozinho no boletim de voto.
“Não há outro com estas condições em Portugal, um voto verde, um voto ecologista em Portugal é um voto no Livre”, referiu.
Em segundo lugar, continuou Rui Tavares, o Livre é um partido que fala, sem exceção, a todos e cada um.
“E nós sabemos que toda a gente no nosso país tem em si os valores capazes de entender aquilo que lhes dizemos”, reforçou.
A juntar a estas duas características, o porta-voz do Livre acrescentou ainda que o Livre não engana ninguém, não anda a dizer que não é nem de esquerda, nem de direita.
E reforçou: “Nós somos de esquerda, somos do meio da esquerda, não somos certamente um partido centrista, certamente não somos um partido extremista”.
Enquanto ia recebendo aplausos, Rui Tavares vincou que o Livre é um partido radicalmente ponderado, às vezes, quando é necessário, ponderadamente radical.
E, além disso, é um partido de esquerda com responsabilidade e capaz, tanto no parlamento como nos executivos locais ou nacionais, ter uma palavra a dizer para mudar a vida das pessoas, apontou.
Por fim, Rui Tavares insistiu, tal como o tem feito diariamente em campanha eleitoral, que o Livre é um partido que reivindica a liberdade à esquerda, tal que tem falta aos restantes.
“Nós não nos contentamos com uma liberdade poucochinha”, concluiu.
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