A menos de um mês das eleições autárquicas, o BE volta a promover a iniciativa que assinala a sua rentrée política, adaptando-a à atual situação pandémica com a divisão por duas cidades e dois dias, evitando assim grandes ajuntamentos e deslocações.
Autárquicas, enriquecimento injustificado, educação, pandemias, habitação, saúde, questões laborais ou direitos das pessoas com deficiência são alguns dos temas que vão estar em debate ao longo dos dois dias, contando com a intervenção de nomes bloquistas como Pedro Filipe Soares, Francisco Louçã, Mariana Mortágua, Marisa Matias, José Gusmão, José Soeiro, Luís Fazenda ou Fernando Rosas.
O principal momento político será o discurso da coordenadora do BE, Catarina Martins, no domingo, que marca o encerramento do Fórum Socialismo 2021, uma sessão que conta também com a intervenção da candidata bloquista à Câmara de Lisboa, Beatriz Gomes Dias.
Hoje, na Escola Secundária D. Maria II, em Braga, destaque para as sessões “O dinheiro não cai do céu! Como combater o enriquecimento injustificado?”, pelo líder parlamentar, Pedro Filipe Soares, “O que resta da aliança Mácron”, pela eurodeputada Marisa Matias ou “Como travar os despedimentos?”, pelo deputado José Soeiro.
O fecho do primeiro dia será com a sessão com o epidemiologista Henrique Barros, da direção do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto, um painel intitulado “Como nos preparamos para as novas pandemias?” que conta também com a participação do deputado bloquista Moisés Ferreira.
Já no domingo, em Almada, na Escola Secundária de Cacilhas-Tejo, a deputada do BE Mariana Mortágua intervirá num painel intitulado “A próxima crise financeira virá das sombras?”, o fundador do BE Fernando Rosas será o orador principal na sessão com o título “Nos 50 anos do 25 de abril, o quê e como vamos comemorar?” e o fundador e antigo líder Francisco Louçã lança a pergunta se “É tempo de parar Zuckerberg?”.
Em 2020, devido à pandemia de covid-19, o partido liderado por Catarina Martins cancelou o Fórum Socialismo e substitui-o por quatro iniciativas descentralizadas nos distritos de Viseu, Braga, Setúbal e Porto, que funcionaram como a rentrée bloquista.
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