Segundo dados disponíveis no portal do Serviço Nacional de Saúde (SNS), perto de 100% das instituições do SNS já aderiram à receita sem papel e no setor privado mais de 84% prescrevem receitas eletrónicas.
Na Região Autónoma da Madeira, a prescrição eletrónica desmaterializada de medicamentos já passa os 96% e nos Açores, onde só entrou em vigor a 30 de janeiro, está nos 22%.
“O mês de março tem apresentado valores bastante elevados, atingindo, em alguns dias do mês, mais de um milhão de receitas eletrónicas”, segundo dados do portal do SNS.
Numa receita eletrónica, quando o médico prescreve medicação o doente recebe no telemóvel um código que mostra na farmácia para comprar os medicamentos.
Em termos de poupança de papel, estima-se que num ano de utilização de receita sem papel sejam usadas menos 18 milhões de folhas.
As receitas eletrónicas começaram a ser usadas no ano passado.
Os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), responsável pela receita eletrónica, estão a desenvolver um projeto para que os exames de diagnóstico passem a poder ser prescritos também sem recurso a papel e para que os médicos do SNS possam receber os resultados diretamente por via eletrónica.
OS SPMS criaram também uma aplicação para telemóvel onde os utentes podem ter, por exemplo, as guias de tratamento que acompanham as receitas médicas que atualmente já são passadas sem papel.
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