A operação entrou agora numa fase crítica, uma vez que já passou uma semana sem informações do submarino e dos seus 44 tripulantes.
“É uma situação crítica e a preocupação vai crescendo. Estamos todos preocupados, tal como os familiares”, disse o porta-voz da Marinha argentina, Enrique Balbi, em declarações à comunicação social.
O submarino San Juan continua a ser procurado sem êxito no Mar da Prata, numa área com um diâmetro de 300 quilómetros da linha da costa.
Há uma semana que aquela unidade da Armada argentina, que zarpou do porto de Ushuaia para uma missão de vigilância, se encontra desaparecida.
O submarino, de construção alemã, com propulsão diesel e elétrica, foi alvo de uma revisão profunda em 2014.
Dois dias depois da sua partida, no dia 15 de novembro, o submarino informou da sua posição numa comunicação através de um telefone satélite e desde então não se sabe o que aconteceu.
O porta-voz explicou que os Estados Unidos informaram hoje que captaram “uma anomalia hidro-acústica”, um “ruído” registado nesse mesmo dia, cerca de três horas depois da última comunicação do submarino, numa área perto da sua última posição conhecida.
As operações de busca começaram na quinta-feira, primeiro com meios próprios das forças armadas argentinas e depois com a colaboração de outros países, num efetivo com cerca de 4.000 pessoas envolvidas.
Alemanha, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Espanha, Estados Unidos, França, Noruega, Peru, Reino Unido e Uruguai estão a colaborar nas operações, a que se vai juntar também a Rússia.
Entre a angústia e a esperança, os familiares dos tripulantes aguardam por informações na base naval do Mar da Prata, local onde o submarino devia ter chegado na segunda-feira.
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