“Os sobreviventes em Gaza estão a ser repetidamente deslocados e forçados a viver num espaço cada vez mais pequeno, onde as necessidades básicas não podem ser satisfeitas”, denunciou Dujarric.

O porta-voz de Guterres lembrou que quase todos os 2,4 milhões de habitantes de Gaza já foram deslocados pelo menos uma vez entre 07 de Outubro de 2023 e o início do cessar-fogo de janeiro.

Numa declaração conjunta, os responsáveis do Gabinete da ONU para os Refugiados (ACNUR), Tom Fletcher, da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Catherine Russell, e do Programa Alimentar Mundial (PAM), Cindy McCain, pediram ao mundo que “atue urgentemente para salvar os palestinianos em Gaza”.

Os residentes de Gaza estão a ser “bombardeados e a morrer de fome, enquanto nas travessias se acumulam alimentos, medicamentos, combustível e abrigos, e equipamentos vitais estão bloqueados”, lamentaram os líderes destas organizações, desmentindo informações segundo as quais ainda há alimentos suficientes para alimentar os palestinianos.