O grupo Extinction Rebellion, que ganhou destaque recentemente ao realizar um protesto no parlamento britânico, quando manifestantes se despiram durante um debate sobre o ‘Brexit’, iniciou esta segunda-feira uma semana de protestos na capital.
“Às 21:30, tinham sido efetuadas um total de 168 detenções”, indicou em comunicado a Polícia Metropolitana, elevando para “290 o número total de detenções em dois dias”.
A maioria das detenções foi feita por obstrução da via pública em locais como a ponte de Waterloo, que atravessa o rio Tamisa ou Oxford Circus, onde uma grande parte dos manifestantes se concentrou empunhando cartazes que dizem “Não existe Planeta B” ou “Extinção é para sempre”.
Apesar da intervenção da polícia para tentar retirar as pessoas e da imposição de medidas para manter a ordem pública com as quais se pretendia concentrar o protesto num local apenas, em Marble Arch, várias estradas continuam interrompidas.
Apesar de algumas ações mais exaltadas, como o vandalismo da sede da petrolífera Shell com pinturas no exterior e a destruição de uma porta de vidro, o ambiente dos protestos tem sido pacífico.
Na Ponte de Waterloo foram instalados vasos com árvores, flores, tendas e uma rampa de ‘skate’ e em Oxford Circus, zona comercial e turística da capital britânica, foi instalado um barco de pesca pintado de cor de rosa chamado Berta Cáceres, em homenagem à ativista hondurenha assassinada em 2016.
O objetivo é usar atos de desobediência civil sem recorrer à violência, mas que perturbe a sociedade para criar o impacto que as formas convencionais de sensibilização não conseguiram ter.
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