O encontro dos dois exércitos aliados junto ao rio alemão aconteceu a 25 de abril de 1945 e envolveu as forças da Primeira Frente Ucraniana do Exército Vermelho e o Primeiro Exército dos Estados Unidos.
A junção dos dois exércitos permitiu, então, dividir as tropas nazis em duas partes, o que viria a limitar a capacidade de ação das forças de Adolf Hitler e abrir portas à vitória dos Aliados na II Guerra Mundial (1939/1945).
“O espírito de Elba é um exemplo de como os nossos países podem deixar de lado as contradições, estabelecer relações baseadas a confiança e cooperar em prol de um objetivo comum”, refere-se na declaração, divulgada pelo Kremlin, em Moscovo.
No comunicado conjunto, os dois chefes de Estado realçam que, numa altura em que o mundo está a ser assolado por um dos mais graves desafios do século XXI, a pandemia de covid-19, é chegada a hora de “honrar o valor e a coragem” de todos os que combateram para derrotar o fascismo e o nazismo.
“Este acontecimento foi a antecâmara da vitória definitiva sobre o regime nazi. Este gesto heroico jamais será esquecido”, destacaram Putin e Trump no comunicado conjunto, lembrando o aperto de mão de então entre os dois exércitos.
O encontro no rio Elba, prossegue-se no texto, foi o “ponto culminante dos esforços colossais de muitos países e povos unidos e um marco na Declaração das Nações Unidas de 1942″.
Para Putin e Trump, tratou-se de uma “luta conjunta que custou a vida a milhões de soldados e de civis nos teatros das operações militares”.
A declaração conjunta ocorre numa altura em que as relações entre Washington e Moscovo se situam num dos pontos mais baixos desde a queda do Muro de Berlim, em 1989, no meio de acusações mútuas e um distanciamento cada vez maior entre as duas potências.
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