“Rui Rio irá apresentar publicamente a sua candidatura à presidência do Partido Social-Democrata na próxima quarta-feira, dia 11 de outubro, que, tal como o candidato definiu, não será nem no Porto, nem em Lisboa”, é referido na nota.
O anúncio será feito através de uma declaração pública, aberta aos militantes e à comunicação social, e terá lugar no Hotel Melia Ria, em Aveiro, pelas 18:30.
O Conselho Nacional do PSD vai reunir-se hoje para marcar as datas das eleições diretas para o cargo de presidente do partido e do Congresso que elegerá os novos órgãos nacionais, no ciclo pós-liderança de Pedro Passos Coelho.
A reunião do órgão máximo dos sociais-democratas para decidir o calendário eleitoral do partido vai realizar-se num hotel de Lisboa, a partir das 21:00, sem que, até agora, alguém se tenha apresentado publicamente como candidato à liderança do PSD e depois de vários dirigentes se terem afastado da corrida.
O antigo primeiro-ministro Pedro Santana Lopes afirmou à SIC estar a ponderar a possibilidade de se candidatar à liderança do partido e escreveu um artigo no Correio da Manhã adiantando que está a trabalhar num programa para o partido.
Na quinta-feira à noite, o ex-líder parlamentar do PSD Luís Montenegro anunciou que tinha decidido não se candidatar à liderança do partido "por razões pessoais e políticas", que não precisou, e prometeu "total equidistância" em relação às candidaturas que viessem a surgir.
Na sexta-feira, numa nota enviada à agência Lusa, foi a vez de o eurodeputado Paulo Rangel anunciar que não se iria candidatar à presidência ‘laranja’, "por razões familiares", adiantando que também se iria manter neutro face a futuras candidaturas.
O antigo líder da Juventude Social Democrata (JSD) Pedro Duarte excluiu-se igualmente da corrida, no sábado, em declarações à agência Lusa.
A 01 de outubro, na noite das eleições autárquicas, Pedro Passos Coelho assumiu a responsabilidade por "um dos piores resultados de sempre" do PSD e admitiu não se recandidatar à liderança.
O PSD perdeu oito presidências de câmaras municipais face a 2013, ano em que tinha registado o seu pior resultado, ficando agora com 98 (79 sozinhos e 19 em coligação).
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