O DN noticiou esta quinta-feira que o EH-101 está “parado há um ano e meio” por uma “falha no pagamento de uma ‘tranche’” de cerca de seis milhões de euros “à empresa fabricante”, responsável também pela manutenção.
Numa pergunta enviada hoje, através do parlamento, aos ministérios da Defesa e das Finanças, os deputados do PSD na comissão de Defesa argumentam que pode estar em causa a missão de busca e salvamento, “uma das mais importantes missões de serviço público”, e alertam para os riscos de estarem a terminar os contratos de manutenção, tanto dos EH-101 como dos aviões C-295.
Na pergunta, o deputado social-democrata Pedro Roque questiona os ministros da Defesa, João Gomes Cravinho, e das Finanças, Mário Centeno, se estão “conscientes das consequências que poderão advir da não existência de operações de manutenção das aeronaves EH-101 e C-295”, face às missões da Força Aérea e “aos compromissos de Portugal no panorama internacional”.
O PSD quer igualmente saber por que motivo, “a menos de quatro dias do final do ano” e do fim dos contratos de manutenção, ainda não é conhecida “uma solução que permita resolver o problema do helicóptero que se encontra parado e que assegure a indispensável manutenção” dos EH-101 e C-295.
Segundo o porta-voz da Força Aérea, tenente-coronel Manuel Costa, citado pelo DN, o helicóptero “continua parado” porque o “processo de reparação ainda não está concluído”.
O aparelho está parado há alguns meses e a suspensão dos trabalhos de reparação deve-se a uma falha no pagamento, cujos pormenores o responsável da Força Aera desconhecia.
O jornal escreve igualmente que, com o contrato de manutenção dos helicópteros EH-101 a terminar no final deste ano, a falta de um novo acordo nesta altura está a gerar grande preocupação entre responsáveis civis e militares ouvidos pelo DN.
A preocupação, segundo o jornal, estende-se também ao contrato de manutenção dos C-295, aviões de transporte militar da Airbus, que também termina no final deste ano.
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