Esta posição foi transmitida à agência Lusa por Ana Catarina Mendes, depois de questionada sobre os objetivos eleitorais já definidos pela direção do PS em relação às próximas eleições europeias.
“Não gosto de adjetivar as vitórias. Uma vitória é uma vitória”, começou por respondeu a “número dois” da direção do PS liderada por António Costa.
Nas eleições europeias de 2014, o PS venceu com 31,46%, elegendo oito eurodeputados, contra 27,71% da coligação PSD/CDS-PP, que elegeu sete elementos.
Um triunfo do PS que António Costa considerou “poucochinho” e que o levou pedir a convocação de eleições internas no seu partido para destituir a direção então liderada por António José Seguro, o que se concretizaria em setembro de 2014.
Ana Catarina Mendes, no entanto, recusa-se a especificar uma fasquia eleitoral mínima nas próximas eleições europeias.
“Como secretária-geral adjunta do PS, estou empenhada em promover uma mobilização para uma grande vitória. Foi esse o repto que eu e o secretário-geral [António Costa] lançámos para uma vitória expressiva nas próximas eleições europeias”, declarou.
Ana Catarina Mendes preferiu antes traçar uma linha de demarcação política entre o PS e as restantes forças partidárias em relação ao projeto europeu.
“Nas próximas eleições europeias, vamos ser perante os portugueses o único partido verdadeiramente europeísta”, sustentou a secretária-geral adjunta do PS.
O PS anuncia o seu cabeça de lista às eleições europeias em 16 de fevereiro, numa Convenção Nacional que se realizará em Gaia, durante a qual será também aprovado o manifesto eleitoral com que os socialistas se apresentam a essas eleições.
Os restantes membros da lista europeia dos socialistas deverão ser depois aprovados até ao final de fevereiro, em reunião da Comissão Política Nacional do PS. Uma lista que se sabe já que será paritária em termos de género.
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