“Há para celebrar em primeiro lugar o rigor das contas públicas, fomos capazes de provar ao longo destes anos junto das instituições europeias e em Portugal que é possível diminuir a dívida pública e atingir o melhor défice da história democrática portuguesa sem cortar salários, sem cortar empregos e sem empobrecer o país”, destacou Ana Catarina Mendes.
Em declarações à Lusa no final de uma convenção autárquica promovida pelo PS/Loures, que decorreu em São João da Talha, a secretária-geral do PS defendeu que o facto de se aproximarem os três anos da posse do Governo PS bem como a aprovação na generalidade do último Orçamento do Estado da legislatura “não dispensa um olhar e um balanço dos socialistas do que tem sido as metas do Governo para os portugueses”.
A dirigente socialista sustentou que o Governo PS optou por “uma receita diferente” que criou “330 mil novos postos de trabalho”, admitindo a necessidade de “trabalhar para diminuir ainda mais o desemprego”.
A “aposta na escola pública, com as necessárias melhorias que têm de ser feitas” e o “investimento na saúde depois de a direita ter depauperado o serviço nacional de saúde” que “não dispensa” hoje “um olhar atento” foram outros exemplos apontados pela secretária-geral adjunta do PS.
Ana Catarina Mendes disse que a nível autárquico o PS “continua empenhado numa das maiores reformas do Estado, a descentralização” que se traduzirá em “mais competências para as autarquias que signifiquem mais apoio financeiro e mais serviço público prestado”.
A nível local, a dirigente socialista valorizou a criação do passe social único nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto, frisando que “a medida é absolutamente essencial” e representará um “decréscimo significativo nas despesas das famílias” e mais acesso aos transportes públicos “sem preços irrazoáveis”.
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