António Costa assumiu esta posição no final de uma visita ao Hospital de Santa Maria, em Lisboa, em declarações aos jornalistas, que o questionaram sobre a notícia de que a EDP se vai juntar à Galp e deixar de pagar a contribuição extraordinária sobre o setor energético.
"Eu não vou comentar. Só lamento a atitude hostil que a EDP tem mantido e que representa, aliás, uma alteração da política que tinha com o anterior Governo", respondeu o primeiro-ministro.
A notícia de que EDP decidiu deixar de pagar a contribuição extraordinária sobre o setor energético foi avançada na sexta-feira pelo jornal 'online' Observador.
Segundo o Observador, em causa "cerca de 69 milhões de euros devidos em 2017 que assim se somam aos valores que já estavam por cobrar desta contribuição sobre as grandes empresas de energia".
"Galp, EDP e REN têm contestado cobrança nos tribunais, pondo em causa a sua legalidade", refere o jornal.
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