Michel Temer, presidente do Brasil, foi levado para o centro cirúrgico do Hospital do Exército, em Brasília, capital do país. A informação está a ser avançada pela imprensa brasileira.
"O presidente Michel Temer teve um desconforto no fim da manhã de hoje", indicou uma nota do Palácio do Planalto. O médico de plantão na residência de trabalho do presidente brasileiro "constatou uma obstrução urológica e recomendou que fosse avaliado no Hospital do Exército, onde se encontra (...) para o devido tratamento", acrescentou.
A notícia da hospitalização do presidente veio à tona enquanto a Câmara debatia o prosseguimento ou não da segunda denúncia de corrupção contra Temer, escreve a agência France-Presse.
O presidente brasileiro ter-se-á sentido mal esta manhã no Palácio Planalto, a residência oficial, estando agora no hospital do exército, diz também a GloboNews.
A informação foi confirmada pelo jornal Globo, que cita o Palácio do Planalto, indicando que Temer sentiu um "desconforto" esta manhã, tendo sido consultado por um médico do palácio, que "constatou uma obstrução urológica", escreve o jornal.
Não são adiantadas informações acerca dos procedimentos a que Temer está a ser submetido, porém, a equipa do presidente brasileiro diz que Michel Temer não está a fazer nenhuma cirurgia.
O ministro da secretaria do governo, Antonio Imbassahy, diz que o presidente brasileiro "está bem e está voltando", tendo apenas ido fazer exames urológicos.
Temer enfrentava hoje uma prova de fogo no parlamento. Na câmara baixa, o deputado Darcísio Perondi, aliado do presidente, explica a 'Veja', foi ao microfone e disse que Temer está bem tendo ido ao hospital apenas para exames de rotina.
Perondi disse ainda que se mantém a orientação do governo de votar e “enterrar a denúncia”, acrescenta a publicação brasileira.
Os deputados da câmara baixa do Brasil decidem hoje se vão autorizar ou não a abertura de um processo contra o Presidente Michel Temer, denunciado pela prática dos crimes de obstrução da Justiça e organização criminosa.
O Presidente do Brasil, Michel Temer, anunciou no dia 20 que lhe foi diagnosticada uma obstrução parcial da artéria coronária, mas garantiu que o problema não o impede de desempenhar as suas funções.
Todavia, a imprensa local diz que o mal estar desta manhã não está relacionado com problemas cardíacos, mas urológicos.
“Diagnosticaram-me uma obstrução parcial que é comum. Vejo muitas pessoas que têm essa obstrução e vivem normalmente”, disse o chefe de Estado, numa entrevista ao portal de informações políticas “Poder 360” no final da semana passada.
O governante, de 77 anos, referiu que os médicos lhe recomendaram usar uma aspirina infantil para melhorar o fluxo de sangue e submeter-se periodicamente a exames para controlar a situação.
“Informaram-me que caso a obstrução aumente tenho que fazer um cateterismo”, afirmou, garantindo que não tem medo de se submeter a intervenções cirúrgicas delicadas.
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