Segundo a agenda do Presidente da República, nesta audiência estará também o presidente do PS, Carlos César, que foi reeleito em Congresso.
Pedro Nuno Santos foi eleito secretário-geral do PS em diretas internas realizadas entre 15 e 16 de dezembro, com 61% dos votos, que disputou com José Luís Carneiro, que teve 37%, e Daniel Adrião, que teve 1% dos votos.
Este processo eleitoral no PS foi aberto com a demissão de António Costa do cargo primeiro-ministro, em 7 de novembro, após ter sido tornado público que era alvo de um inquérito judicial instaurado pelo Ministério Público no Supremo Tribunal de Justiça a partir da Operação Influencer.
No 24.º Congresso do PS, realizado na Feira Internacional de Lisboa (FIL), entre sexta-feira e domingo, que elegeu os novos órgãos nacionais do partido, houve críticas ao Presidente da República e à justiça.
Pedro Nuno Santos, no entanto, manteve-se à margem dessas críticas à atuação do Ministério Público e à interrupção da legislatura com maioria absoluta do PS, com um discurso focado nos problemas por resolver, e ressalvou que espera ter uma boa relação institucional com o chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, aceitou de imediato a demissão do primeiro-ministro e dois dias depois anunciou ao país a dissolução do parlamento e a convocação de eleições legislativas antecipadas para 10 de março.
No encerramento do Congresso o secretário-geral do PS assegurou que, se formar Governo, seguirá um "um rumo disciplinado" e irá governar "sem surpresas e sem ruturas", mas com decisão, assumindo como prioridade um programa de apoios seletivos para a transformação da economia.
Comentários