A decisão foi hoje avançada pelo Diário de Notícias da Madeira e confirmada à agência Lusa pelo chefe de gabinete de Paulo Cafôfo, Miguel Iglésias.
“O presidente não fará qualquer declaração sobre este assunto antes de quinta-feira, após a reunião semanal do executivo da Câmara do Funchal”, referiu.
Quando questionado sobre este assunto, Paulo Cafôfo tinha já respondido que a sua saída do município decorreria dentro dos prazos legais, cujo limite é de 40 dias antes do ato eleitoral.
A decisão foi ditada pelos resultados eleitorais das europeias, em que o PS apenas venceu em dois dos concelhos da Madeira (Machico e Porto Moniz), tendo o PSD sido a força mais votada nos restantes nove municípios.
O objetivo do candidato é apostar numa “campanha de mobilização para um novo ciclo de desenvolvimento da região”, disse o chefe de gabinete.
O PSD foi o partido mais votado na Região Autónoma da Madeira nas europeias de domingo, com 37,15% dos votos, tendo o PS obtido 25,81%.
A abstenção situou-se nos 61,47%, ou seja, foi inferior aos 66,14% registada em 2014.
No ato eleitoral de domingo, a Madeira manteve duas eurodeputadas no Parlamento Europeu, nomeadamente Sara Cerdas (PS) e Cláudia Monteiro de Aguiar (PSD), que conseguiu ser reeleita.
Paulo Cafôfo, que se tornou presidente da principal câmara madeirense em 2013, foi reeleito em 2017 pela coligação Confiança (PS/BE/JPP/PDR/Nós, Cidadãos!), conquistando a maioria absoluta.
Até então, o município tinha sido liderado pelo PSD, partido que governa a Madeira.
Nas eleições de setembro, o atual presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, recandidata-se ao cargo.
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