
De acordo com um comunicado divulgado hoje pelo Kremlin e citado pela agência France-Presse (AFP), Xi Jinping participará ainda em discussões bilaterais sobre “o desenvolvimento de relações de parceria mundiais e interação estratégica” e sobre “problemas atuais na ordem do dia internacional e regional”.
“Está previsto que uma série de documentos bilaterais, entre os governos e os ministérios, sejam assinados”, acrescentou o Kremlin.
A visita acontece numa altura de confronto comercial entre Pequim e Washington, reafirmando a aliança entre a Rússia e a China.
Além de Xi Jinping, dirigentes de cerca de 20 países deverão assistir à parada militar de 09 de maio na Praça Vermelha, entre os quais o Presidente brasileiro Lula da Silva e outros tradicionais aliados internacionais de Moscovo.
Um dos quais é o Presidente cubano Miguel Díaz-Canel, que chegou hoje a São Petersburgo, onde foi recebido pelo governador local Alexandr Beglov.
No sábado, o Kremlin acusou o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, de ameaçar as comemorações da Segunda Guerra Mundial, em 09 de maio, depois de ter afirmado que Kiev não podia garantir a segurança dos líderes internacionais em Moscovo.
Volodymyr Zelensky “fez uma ameaça inequívoca aos líderes mundiais” que vão participar na cerimónia, disse a porta-voz da diplomacia russa, Maria Zakharova, nas redes sociais, segundo a agência de notícias russa TASS.
Zakharova comentava declarações feitas na sexta-feira à noite por Zelensky sobre as comemorações dos 80 anos da vitória sobre a Alemanha nazi, presididas por Vladimir Putin.
Zelensky disse que Kiev não poderá garantir a segurança dos líderes internacionais presentes, sugerindo que Moscovo poderá fazer alguma coisa para culpar a Ucrânia.
“Não sabemos o que a Rússia vai fazer nessa data. Poderá tomar várias medidas, como incêndios ou explosões, e depois acusar-nos”, disse o Presidente ucraniano.
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