A população de Inhagome está impedida de atravessar para Quelimane, capital da província da Zambézia, encontrando-se privada de água potável e cuidados de saúde desde que a ponte desabou no dia 09.
A situação está também a deixar centenas de alunos sem aulas, uma vez que os professores não conseguem chegar à localidade.
A ponte sobre o Rio Inhangome foi construída em 2013 com fundos do governo do distrito de Quelimane e custou mais de sete milhões de meticais (cerca de 100 mil euros).
Abacar Carimo, um residente na povoação, afirmou que a população passa por uma situação complicada devido ao desabamento da ponte.
O administrador de Quelimane, Carlos Carneiro, disse ao jornal O País que o governo local vai procurar uma solução em conjunto com o município de Nampula.
"Nós, como governo distrital, vamos conversar com o município para encontrarmos solução para aliviar o sofrimento do povo", acrescentou Carlos Carneiro.
Em Moçambique, é recorrente a queda de pequenas pontes, obrigando a população a depender de barcaças.
Este ano, mais de uma dezena de pessoas já perderam a vida, vítimas de naufrágios.
Dados oficiais referem que Moçambique registou no ano passado oito mortos e 77 desaparecidos no mesmo tipo de sinistros.
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