Albano Silva, que era vice presidente do IPP desde 2010, tomou hoje posse como presidente da instituição de ensino, liderada, há oito anos, por Joaquim Mourato.
À margem da cerimónia de tomada de posse, realizada nos serviços centrais da instituição, o novo presidente do IPP adiantou à agência Lusa que pretende desenvolver, no mandato de quatro anos, uma “interação muito forte” entre a comunidade académica e as diversas entidades regionais.
“Quero um Politécnico âncora do desenvolvimento regional, assente no conhecimento que resulta da articulação entre formação especializada e investigação aplicada e numa interação muito forte entre a comunidade académica e os diferentes parceiros regionais”, afirmou.
Albano Silva defendeu também que o IPP tem de se "renovar sistematicamente", contando, para isso, com a “ajuda” dos diplomados e dos parceiros do tecido económico e social, politico, cultural e educativo.
“Quero chamar cada vez mais os diplomados, com a experiência que têm no mercado de trabalho, para nos ajudar a recriar, repensar e refletir a oferta formativa que fazemos”, disse.
“Queremos uma família [IPP] unida, queremos estar muito perto da região, muito perto dos parceiros e quero fazer um esforço muito grande nestes quatro anos para que a investigação aplicada esteja no centro do processo de ensino e aprendizagem. Alunos nas empresas e empresas nas salas de aula é a visão que temos de ter do Politécnico para ajudar a desenvolver a região”, acrescentou.
Apesar do envelhecimento da população no distrito de Portalegre ser um dos fatores mais preocupantes, Albano Silva mostrou-se “satisfeito” com o crescimento do IPP, indicando que nos últimos três anos a instituição tem vindo a “subir” no que diz respeito ao número de alunos.
“Este ano triplicamos o número de alunos ao abrigo do estatuto do estudante internacional. No ano passado tínhamos 20 alunos ao abrigo do estatuto do estudante internacional, cinco deles terminaram já a licenciatura, mas este ano vamos ter quase o triplo desses alunos”, afirmou.
De acordo com o responsável, esses alunos são maioritariamente oriundos do Brasil e Ilha do Príncipe.
“Agarro um IPP com alguma estabilidade, situação que nos permite um aumento gradual de alunos nestes quatro anos e, caso não surjam imprevistos, pensar um pouco sobre o que queremos para o instituto na próxima década”, disse.
O IPP é formado pelas escolas superiores de Educação, Tecnologia e Gestão, Saúde e Agrária de Elvas.
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