A juíza do Tribunal de Lisboa Oeste, em Sintra, considerou que não ficou provado em julgamento que um subcomissário, um chefe e um agente da PSP cometeram dois crimes de ofensa à integridade física qualificada sobre dois agentes durante um exercício formativo denominado Técnicas de Utilização de Bastão e Ordem Pública, conhecido por ‘Red Man’.
O Ministério Público acusou os três arguidos, então com 52, 36 e 30 anos, por agressões a dois agentes que participaram num curso, em abril de 2013, para Equipas de Intervenção Rápida, ministrado na Unidade Especial de Polícia, em Belas.
No início do julgamento, os arguidos alegaram que não tiveram intenção de agredir os formandos e que eventuais ferimentos se deveram à natureza do exercício, apesar da gravidade das lesões patente nas fotografias juntas aos autos.
Um polícia sofreu lesões que determinaram 10 dias de doença, enquanto o outro teve de receber tratamento hospitalar, ficando 15 dias de baixa médica e com dificuldades de visão durante cerca de um ano.
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