Numa intervenção na Unidade Operativa de Luanda da polícia, o Comandante Geral da Polícia Nacional, Comissário-Geral, Paulo Gaspar de Almeida, explicou que entre as infrações constam os crimes de homicídio voluntário, homicídio frustrado, negociação de emprego público, violação aos deveres funcionais da Polícia Nacional e receção indevida de dinheiro, entre outros.
Segundo Paulo Almeida, 10 outros – dois subinspetores e oito agentes – foram despromovidos para cargos de subchefes ou rebaixados na categoria de agentes, todos indiciados em crimes de burla.
Na sua intervenção, Paulo Almeida assegurou que a corporação não vai tolerar atitudes que ponham em causa a segurança dos cidadãos e o bom nome da Polícia, e que tudo será feito para que se tenha uma Polícia melhor.
“A atuação policial deve ser a mais exemplar possível, por ser o órgão de autoridade e de representação do Estado. Daí a necessidade de se afastar as ‘batatas podres'”, afirmou o comandante.
As autoridades angolanas têm em curso as operações “Transparência” (desde 25 de setembro) e “Resgate” (desde 6 de novembro), com a primeira a combater as irregularidades na imigração e prospeção de diamantes ilegais e a segunda para repor a autoridade do Estado em todo o país, entre elas, a venda ambulante nas ruas.
Desde o início das operações que a polícia angolana tem pedido a colaboração da população, tendo garantido que toda e qualquer infração cometida pelas forças de segurança será devidamente penalizada se for comprovada.
Nesse sentido, a polícia angolana abriu, nas redes sociais, vias de contacto para denúncias, que têm a ver com má conduta nas operações em curso, mas também fora desse âmbito.
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