Segundo os números do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento Humano (PNUD), há 662 milhões de crianças de 104 países em situação de pobreza multidimensional, entre 1,3 mil milhões de pessoas.
Moçambique (72,54%), Guiné-Bissau (67,42%) e Angola (51,17%) têm mais de metade da população em situação de pobreza multidimensional.
Os outros países lusófonos considerados foram São Tomé e Príncipe, Brasil e Timor-Leste.
Segundo o PNUD e a Iniciativa da Oxford, a Índia é o país que mais melhorou os seus dados, com 271 milhões de pessoas a sair da pobreza em dez anos (de 2005 para 2015/2016), apesar de a evolução não ter sido calculada para os outros países.
O índice foi realizado com ajuda da Iniciativa para a Pobreza e Desenvolvimento Humano da Oxford e avaliou três dimensões da vida: saúde, educação e condições básicas de vida, juntando, no total, 10 indicadores.
A nutrição e mortalidade infantil foram os indicadores de saúde, enquanto a educação foi avaliada por anos de escola e frequentadores e outros seis indicadores fizeram as conclusões das condições básicas de vida, nomeadamente saneamento, água potável, eletricidade, habitação, gás para cozinhar e propriedade de bens.
São considerados pobres aqueles que se veem privados de mais de um terço dos indicadores.
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