O prazo oficial do Plano de contingência saúde sazonal – Módulo verão 2019, que entrou em vigor a 01 de maio, acabou, mas a DGS vai continuar atenta porque “às vezes há calor fora do período oficial, em outubro”, adiantou Graça Freitas.
Segundo a responsável da DGS, Graça Freitas, este “verão foi extremamente normal, uma situação que se refletiu nos cuidados de saúde e na mortalidade”.
“As consultas em cuidados de saúde primários estiveram sempre dentro do valor esperado”, nunca estando “acima daquilo que seria de esperar se houvesse ondas de calor ou outros fenómenos”, sustentou.
As urgências hospitalares também se mantiveram dentro do esperado e o mesmo se aplicou à utilização do SNS 24, aos acionamentos do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e à mortalidade, que esteve sempre dentro da linha do esperado, afirmou Graça Freitas.
“Foi um verão ameno, não houve sucessivamente dias quentes, não houve muitas noites tropicais, não houve muitas vezes subidas bruscas de temperaturas e, portanto, o impacto na saúde não se fez verificar” como quando existem fenómenos de temperaturas extremas adversas.
Contudo, reiterou, “mantém-se o nível de atenção, estamos sempre atentos e de prontidão para adaptar os planos”.
“A primeira grande medida de prevenção que temos é uma ligação muito grande com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera porque são eles que nos dão os avisos e os alertas precoces sobre as temperaturas extremas que possam ter impacto na saúde”, adiantou a diretora-geral da Saúde.
Se houver algum alerta, a Direção-Geral da Saúde tem a “rede montada”, a nível das cinco regiões de saúde, e as medidas serão “rápida e facilmente acionadas”, salientou.
“Mas agora já estamos em modo de inverno, já estamos a pensar na vacinação contra a gripe, já estamos a montar todo o esquema das vacinas, já temos vacinas em Portugal, já está tudo preparado para começar o inverno”, rematou Graça Freitas.
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