Em comunicado, a PJ refere que aquela organização se dedicava à produção, “em larga escala”, de liamba destinada à exportação para diversos países europeus.
A investigação, que decorria há dois meses, iniciou-se com a apreensão de encomendas de canábis detetadas no circuito de expedição, dirigidas a um país da Europa Central.
“As diligências de investigação de imediato encetadas conduziram à localização de dois armazéns industriais, um situado em concelho do distrito de Braga e outro em concelho do distrito de Aveiro, ambos utilizados em simultâneo pela organização, dotados de um conjunto de estufas e áreas de secagem, destinadas à produção industrial, ilícita, de liamba”, acrescenta o comunicado.
Naqueles dois armazéns foram edificadas e estavam em produção 10 estufas, dotadas de sistemas de aquecimento, extração de ar e ventilação, acrescidas de outras duas dirigidas ao processo de secagem, sendo o produto final posteriormente acondicionado em vácuo.
Na sexta-feira, a PJ fez buscas domiciliárias e nos armazéns, procedendo à detenção de cinco homens, quatro estrangeiros e um português, com idades compreendidas entre os 21 e os 40 anos e “responsáveis pela produção e exportação daquele estupefaciente”.
Das buscas resultou a apreensão de 3.700 pés da planta canábis sativa e de aproximadamente 100 quilos de liamba pronta a ser embalada, bem como de outros elementos de prova.
Os detidos foram presentes a primeiro interrogatório judicial, tendo sido determinada a todos prisão preventiva, a mais gravosa das medidas de coação.
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