Numa nota enviada à comunicação social, a PJ explica que a operação “Limpeza Profunda — Take VII” teve lugar “nos últimos dias”, na sequência de uma investigação da Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes (UNCTE) – com o apoio da Divisão de Segurança Aeroportuária da PSP -, estando o inquérito a ser conduzido pelo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa.
Segundo a PJ, três dos suspeitos detidos eram “funcionários de empresas prestadoras de serviços” no aeroporto de Lisboa e tinham a função de “retirar a droga diretamente do porão dos aviões logo após a sua chegada, evitando, dessa forma, a fiscalização das autoridades”.
A cocaína apreendida era proveniente de África e correspondia a cerca de 552 mil doses individuais, tendo ainda sido apreendidos pelas autoridades um automóvel, telemóveis, documentos e uma arma de calibre reservado às forças policiais.
A investigação visa a atividade de grupos criminosos ligados à introdução de droga em território português através do transporte aéreo regular.
Os quatro homens estão “fortemente indiciados” pelo crime de tráfico ilícito de estupefacientes e ficaram em prisão preventiva após o primeiro interrogatório judicial.
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