Segundo a DGS, as pessoas elegíveis que se autopropõem para a vacinação preventiva da mpox podem agendar o ato “através de contacto com o ponto de vacinação que lhes seja mais conveniente”.
A lista dos locais disponíveis para vacinação preventiva da mpox pode ser consultada no portal da DGS.
Consideram-se pessoas com risco acrescido de mpox, nomeadamente, os homens que têm sexo com homens, com múltiplos parceiros sexuais, adultos com uma infeção sexualmente transmissível diagnosticada nos últimos seis meses, com historial de práticas sexuais em grupo ou com uso de substâncias psicoativas, assim como adultos com parceiros sexuais anónimos ou envolvidos em sexo comercial e adultos integrados num programa de profilaxia para o vírus da sida.
A lista inclui ainda funcionários e utentes de espaços onde se verifiquem práticas de sexo em grupo ou sexo anónimo, profissionais de saúde com contacto direto e continuado com pessoas infetadas com o vírus mpox ou profissionais que fazem a colheita e o processamento de produtos biológicos de pessoas com mpox.
O esquema vacinal recomendado para as pessoas com risco acrescido de infeção é duas doses, administradas via intradérmica (não indicada para grávidas ou imunodeprimidos graves).
A DGS assinala que “as consultas das especialidades que atendem pessoas em maior risco de mpox continuam a ser determinantes para a divulgação e consciencialização sobre a vacinação, podendo recorrer ao preenchimento da declaração de elegibilidade”.
Em Portugal foram detetados 49 casos de mpox entre 01 de junho e 28 de julho, todos homens entre os 22 e os 55 anos, na sequência de um novo surto, segundo dados da DGS conhecidos na segunda-feira.
De acordo com a DGS, o novo surto caracteriza-se por um estirpe do vírus diferente da do surto de 2022, “refletindo a reintrodução do vírus no grupo de maior risco em Portugal e cadeias de transmissão potenciadas no contexto de eventos e festivais de verão”.
A maioria dos casos eram homens que tiveram sexo com homens.
Desde o início do surto de mpox em maio de 2022 e até 28 de julho de 2023, foram reportados em Portugal 1.002 casos confirmados laboratorialmente, incluindo um óbito, sendo que desde o passado dia 27 de março não eram mencionados novos casos em Portugal.
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