Mais de 39 milhões de congoleses foram chamados às urnas para escolher o sucessor do presidente Joseph Kabila, e os deputados nacionais e provinciais de 75.781 colégios eleitorais.
De acordo com a agência de notícias EFE, as urnas deveriam encerrar às 17:00 horas locais (16:00 GMT), mas muitos continuaram abertas até mais tarde, devido às numerosas demoras.
Kabila, que chegou ao poder após o assassinato do pai, Laurent Kabila, em 2001, votou cedo, no bairro de Gombe, perto da sua residência presidencial, em Kinshasa.
Pouco depois, no mesmo lugar, votou o candidato oficial, o ex-vice-primeiro ministro, Emmanuel Ramazani Shadary, escolhido por Kabila para a sua sucessão.
No mesmo centro de voto esteve um dos candidatos da oposição, Martin Fayulu, grande favorito nas sondagens, enquanto o último importante aspirante a presidente a votar foi Félix Tshisekedi, líder do maior partido da oposição.
A jornada foi marcada por vários incidentes violentos, como o ocorrido na cidade de Walungu, província de Kivu do sul, onde as forças de segurança mataram duas pessoas e feriram outras duas, confirmou à EFE Willy Wilondja, representante da sociedade civil da província.
Os principais problemas foram a falta de boletins de voto ou de máquinas, atrasos na abertura das urnas ou dificuldades com a lista eleitoral, informou a Conferência Episcopal, a única missão nacional acreditada para observação.
Os resultados finais das eleições serão publicados a 05 de janeiro e, se não acontecerem imprevistos, o novo presidente assumirá o cargo a 18 de janeiro.
A República Democrática do Congo tornou-se independente da Bélgica em 1960.
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