O processo conta já com 24 sessões marcadas e o Tribunal da Guarda "já requisitou medidas adicionais de segurança, inclusive para assegurar a segurança dos presentes - testemunhas, familiares do arguido e do próprio arguido -", disse também à agência Lusa a advogada de defesa, Mónica Quintela.
Neste processo, Pedro Dias é acusado da prática de dois crimes de homicídio qualificado sob a forma consumada, dois crimes de homicídio qualificado sob a forma tentada, três crimes de sequestro, crimes de roubo de automóveis, de armas da GNR e de quantias em dinheiro, bem como de detenção, uso e porte de armas proibidas.
Para além deste julgamento, corre ainda outro processo movido pelo Ministério Público relativo à vítima Liliane Pinto, que faleceu cerca de cinco meses após ter sido alvejada.
A defesa tem a expectativa de conseguir a apensação deste processo, juntando-o ao processo que arranca a 03 de novembro.
Segundo Mónica Quintela, a defesa já renunciou ao prazo para abertura de instrução do processo relativo a Liliane Pinto, por forma a conseguir juntá-lo ao processo principal.
O julgamento que começa a 03 de novembro conta com 76 testemunhas por parte da acusação, informou a advogada do arguido.
Pedro Dias, de 44 anos, é o suspeito de um triplo homicídio em Aguiar da Beira (uma das vítimas era militar da GNR), aguardando o julgamento em prisão preventiva.
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