“Que o Mediterrâneo nunca mais seja cenário de morte e desumanidade”, suplicou o chefe da Igreja Católica perante milhares de fiéis reunidos na Praça de São Pedro, na Cidade do Vaticano, para a habitual oração dominical do Angelus.
Francisco lembrou “o drama que continua a desenrolar-se para os migrantes do Norte de África”, realçando que “milhares ficam, sob um sofrimento incalculável, presos e abandonados em áreas desérticas durante semanas”.
Aos líderes europeus e africanos, reunidos hoje numa conferência sobre desenvolvimento e migração na capital italiana, Roma, o Papa pediu “ajuda e assistência” para os migrantes.
Na segunda-feira, a Líbia acusou a Tunísia de ter abandonado dezenas de migrantes africanos no deserto que foram resgatados por guardas fronteiriços líbios e pela Organização Internacional para as Migrações (OIM).
Dados recentes do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) revelam que pelo menos 289 crianças morreram ou desapareceram este ano ao tentarem atravessar a “perigosa rota migratória do Mediterrâneo Central”, do Norte de África para a Europa.
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