Na opinião de António Marto, “se o Governo quiser ter um gesto de cortesia, quer para com o Papa, quer para com os peregrinos católicos” que se deslocam a Fátima, “fica bem” conceder a tolerância.
“Mas, se não o fizer, os peregrinos não deixam de vir”, considerou, em declarações à agência Ecclesia.
O Papa Francisco estará em Fátima a 12 e 13 de maio, numa peregrinação que tem como objetivo assinalar o Centenário das Aparições.
“O 12 de maio calha numa sexta-feira, a grande celebração é à noite e, como em todos os 12 de maio, há gente que vem só à noite, enche o recinto para o terço e a procissão de velas”, recordou o bispo.
O Papa Francisco vai estar menos de 24 horas em Portugal na peregrinação de maio a Fátima e tem previstos encontros com o Presidente da República e o primeiro-ministro, segundo o programa anunciado a 20 de março.
O programa da peregrinação prevê um “encontro privado” com Marcelo Rebelo de Sousa na Base Aérea de Monte Real, a 12 de maio, e com António Costa, na manhã de 13.
Depois de aterrar às 16:20 de 12 de maio na Base Aérea de Monte Real, o Papa visita a capela da base, antes do encontro privado de 30 minutos com o Presidente, Marcelo Rebelo de Sousa.
Segue depois da base em helicóptero até ao estádio de Fátima, deslocando-se numa viatura aberta até ao santuário, de acordo com o programa.
Às 18:15, tem prevista a primeira oração, na Capelinha das Aparições. À noite, fará uma saudação durante a Bênção das Velas, também na capela.
A manhã de sábado, 13 de maio, começa com um encontro com o primeiro-ministro, António Costa, e com uma visita à Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima.
Pelas 10:00, começa a missa no recinto do santuário, com uma homilia de Francisco, além de uma saudação aos doentes.
O Papa almoça com os bispos portugueses na Casa Nossa Senhora do Carmo, estando prevista a cerimónia de despedida na base de Monte Real para as 14:45 e a partida do avião de volta a Roma para as 15:00.
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