Numa entrevista à agência noticiosa Wafa, Erekat declarou que tem previstas várias medidas que acompanhem a resolução, incluindo “pedir ao TPI que investigue todos os crimes de guerra israelitas, em particular os colonatos”.
O dirigente da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) acrescentou que respondem desta forma a um “comportamento arrogante de Israel, que inclui a construção de mais colónias, mortes, detenções e perseguições”.
Entre as próximas medidas, será solicitado ao TPI que considere os colonatos “crimes de guerra” enquanto será pedido ao Conselho de direitos humanos da ONU “que faça o que seja necessário contra as óbvias violações de Israel como potência ocupante nos territórios palestinianos”, frisou.
Nesta perspetiva, susteve que vão aproveitar a tomada de posse de António Guterres a 1 de janeiro como novo secretário-geral da ONU para solicitar que a Palestina se torne membro de pleno direito do Conselho de Segurança e possa dar seguimento à aplicação da resolução 2334, aprovada na sexta-feira.
Entre as várias iniciativas, e na qualidade de país anfitrião da Convenção de Genebra, será pedida à Suíça a organização de uma reunião com os Estados que votaram a resolução para que sejam definidos os mecanismos “para terminar com os crimes de Israel nos territórios ocupados, particularmente em Jerusalém leste”, precisou Erekat na entrevista.
Segundo a agência noticiosa Wafa, responsáveis da OLP confirmaram que a conferência de paz para o Médio Oriente, que a França organiza em 15 de janeiro em Paris, tem como objetivo avançar com as resoluções internacionais através de um roteiro e de uma iniciativa de paz árabes.
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