“Por uma Lisboa mais segura e inteligente, com o foco na habitação, no empreendedorismo, na segurança e na reforma da gestão autárquica”, indicou o ND, em comunicado, referindo que a candidatura é formalizada no dia 25 de janeiro, em Conselho Nacional do partido.
O anúncio de que Ossanda Líber é a candidata do ND à Câmara Municipal de Lisboa nas eleições autárquicas deste ano, que deverão ocorrer entre setembro e outubro, é feito no dia do primeiro aniversário do partido.
O programa eleitoral da candidatura do ND à câmara lisboeta vai ser apresentado em março, informou o partido, que se apresenta como “a força que Lisboa precisa”.
“Lisboa precisa de segurança, dinamismo e de soluções concretas para que os lisboetas possam continuar a viver na sua cidade”, expôs Ossanda Líber no comunicado, prometendo “o programa mais ambicioso alguma vez proposto para a autarquia”.
Na anterior eleição autárquica, em 26 de setembro de 2021, Ossanda Líber foi candidata à presidência da Câmara Municipal de Lisboa pelo movimento independente Somos Todos Lisboa, candidatura que conseguiu 864 votos (0,36% do total) na eleição para a câmara e 1.064 votos (0,44%) nas votações para a assembleia municipal.
Líder do ND, partido que decidiu fundar em 2023, Ossanda Líber tem 47 anos, nasceu e viveu em Angola, mais tarde em França e, desde 2004, em Portugal.
Segundo informação disponibilizada pelo partido, a presidente do ND é casada, tem quatro filhos e “cresceu com os valores da família”, assim como “da empatia, do amor ao próximo, da religião, do respeito pela tradição”.
Depois de ter sido candidata independente à presidência da Câmara Municipal de Lisboa nas eleições autárquicas de 2021, Ossanda Líber foi, em 2022, eleita vice-presidente do partido Aliança, fundado por Pedro Santana Lopes, e encabeçou as listas da Aliança pelo círculo da Europa às eleições legislativas de 30 de janeiro de 2021.
Em 2023, decide avançar com a fundação do partido Nova Direita, do qual é líder.
No âmbito da sua candidatura à presidência da câmara da capital nas próximas eleições autárquicas, Ossanda Líber disse que escolheu, há 20 anos, Lisboa para viver “por ser, na altura, uma cidade segura, limpa e que dava sinais de dinamismo”, referindo que, entretanto, a segurança e a limpeza se degradaram e “o dinamismo, que se anunciava, não passou de promessas”.
“Vou dedicar a minha força, pragmatismo e ideias ao serviço da cidade que tanto amo”, comprometeu-se a líder do ND, destacando a multiculturalidade presente na sua candidatura, assim como a liderança, a maternidade, o empreendedorismo e a resiliência.
Além desta candidatura do ND, apenas foi anunciado, até ao momento, o candidato da CDU (coligação PCP/PEV) à presidência da Câmara Municipal de Lisboa nas próximas eleições autárquicas, que será o vereador e ex-eurodeputado João Ferreira (PCP).
Nas eleições autárquicas de 2021, o social-democrata Carlos Moedas foi eleito presidente da Câmara de Lisboa, com 34,25% dos votos, ‘roubando’ a autarquia ao PS, que tinha liderado o executivo autárquico da capital nos últimos 14 anos.
No atual mandato 2021-2025, o executivo da Câmara de Lisboa, que é composto por 17 membros, integra sete eleitos da coligação “Novos Tempos” (PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança) – que são os únicos com pelouros atribuídos e que governam sem maioria absoluta, sob liderança de Carlos Moedas (PSD) -, três do PS, três do Cidadãos Por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre), dois do PCP, um do Livre e um do BE.
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