Esta sexta-feira foi notícia o ataque dos EUA e do Reino Unido lançaram ataques na madrugada desta sexta-feira no Iémen, nomeadamente bombardeamentos direcionados para alvos do movimento Houthi, que, nas últimas semanas, tem atacado navios internacionais no Mar Vermelho.
Qual a razão deste ataque?
De acordo com o revelado pelos EUA e Reino Unido, o mesmo deveu-se a uma resposta a ataques dos Houthis a navios no Mar Vermelho, que estariam a ameaçar o comércio a nível internacional. Pelo menos foi esta a resposta de EUA e Reino Unido, num comunicado subscrito também por outros países, como o Canadá, a Austrália ou a Alemanha.
A operação militar no Iémen terá provocado cinco mortos e seis feridos, de acordo com o balanço feito pelos rebeldes Houthis. Britânicos e norte-americanos sublinham que agiram unicamente para reestabelecer a segurança no Mar Vermelho.
O porquê dos ataques dos Houthis?
Nos últimos tempos, os Houthis têm reivindicado ataques no Mar Vermelho, concretamente junto ao Canal do Suez. Esses ataques, de acordo com o movimento, são uma resposta à guerra entre Israel e o Hamas.
O movimento palestino é aliado dos Houthis e estes, de uma forma oficial, já revelaram que estes ataques são para continuar, pelo menos enquanto Israel estiver a atacar Gaza.
Israel tem razões para preocupações?
Sim.De acordo com especialistas em defesa, os houthis, apoiados pelo Irão, começaram a desenvolver capacidades militares desde que tomaram o poder em 2014.
Os rebeldes apoiados pelo Irão começaram a desenvolver capacidades militares desde que tomaram o poder em 2014, com mísseis balísticos e de cruzeiro, bem como drones, fabricados com equipamento ou componentes iranianos, de acordo com especialistas em defesa.
O arsenal dos houthis inclui os Typhoons, uma versão remodelada dos mísseis iranianos Qadr, com um alcance de 1.600 a 1.900 quilómetros, explicou à France Presse (AFP) Fabian Hinz, especialista em armamento do Instituto Internacional de Estudos Estratégicos.
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