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A caminho da fotografia de grupo, no fim do Conselho Europeu, todos os líderes aplaudiram Zelensky, à exceção do líder húngaro que já tinha deixado os seus votos nas redes sociais.
Durante a visita de Zelensky à União Europeia os apoios têm sido mais sonoros que as críticas. No geral, o sentimento de comunidade europeia e de apoio à resistência Ucrânia tem prevalecido. Contudo é mesmo antes do momento da fotografia dos líderes europeus que Viktor Orbán não aplaude o Presidente Ucrâniano.
No Twitter o ex-Primeiro-Ministro belga e eurodeputado, Guy Verhofstard, partilhou o vídeo do correspondente Jack Parrock, salientando que a Hungria continua mais alinhada com o país invasor do que com a "nação que está a ser arrancada da face da terra pela Rússia". O Eurodeputado belga lembra que o espírito de 1956 - ano da contra-revolução húngara - ainda vive.
É sabido, desde o início da Guerra, que a posição da Hungria tem sido a mais criticada entre os congéneres europeus, inclusive chegou a criar algum mal estar no grupo de Visegrado. Não obstante, independentemente da falta de palmas ao líder Ucrâniano, Viktor Orbán tinha começado a manhã com uma fotografia de ambos no Instagram e uma publicação de apreciação no Twitter, lembrando que a Hungria está do lado da paz e continuará a apoiar a Ucrânia financeira e humanitariamente.
No momento dos aplausos Zelensky encaminhava-se para tirar uma fotografia com todos os líderes europeus no fim do Conselho Europeu Extraordinário. Uma fotografia de família tal como Von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, havia preconizado: "Hoje somos todos uma família". No dia que a presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, caracterizou como "um dia histórico" e onde Zelensky tinha já lembrado que "não há Europa livre sem Ucrânia" e que "só os valores europeus levarão à vitória". Ideais subscritos por Charles Michel, presidente do Conselho Europeu, que reforçou a ideia de que "a Ucrânia é União Europeia".
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