
A ministra, que falou pela primeira vez sobre o ‘apagão’, detalhou que o Governo está a “fazer uma análise relativamente à situação do sistema, no sentido de o por a funcionar de uma vez por todas”.
Confrontada pelos jornalistas sobre críticas à comunicação governamental sobre a situação na segunda-feira, Margarida Blasco salientou que a preocupação “foi coordenar e resolver emergências”.
“Efetivamente, a nossa preocupação foi coordenar, resolver todas as situações de emergência, como o [funcionamento] dos hospitais. Tudo isso foi feito e bem feito pela Proteção Civil, em coordenação com todas as forças e serviços de segurança”, sublinhou.
A ministra da Administração Interna frisou que os serviços e o sistema de segurança interna ativaram as suas células de crise para coordenar e priorizar a resposta operacional.
Para a governante, tratou-se de “uma situação nova, inédita, inopinada, que, como disse o primeiro-ministro, vai merecer uma comissão independente para avaliar todo o sistema e aquilo que é necessário para o tornar mais resiliente e mais forte”.
Margarida Blasco adiantou que vai ser analisada toda a área da Proteção Civil, da saúde e das infraestruturas críticas, deixando rasgados elogios à atuação da Proteção Civil e das forças de segurança e ao comportamento dos cidadãos.
“O nosso povo perante uma situação inédita reagiu de uma forma muito positiva, obedecendo e acompanhando, mesmo participando em todas as ações que decorreram na rua, acompanhando as autoridades”, disse a ministra da Administração Interna.
Um corte generalizado no abastecimento elétrico afetou na segunda-feira, desde as 11h30, Portugal e Espanha, continuando sem ter explicação por parte das autoridades.
Aeroportos fechados, congestionamento nos transportes e no trânsito nas grandes cidades e falta de combustíveis foram algumas das consequências do apagão.
O operador da rede de distribuição de eletricidade E-Redes garantiu na terça-feira de manhã que o serviço estava totalmente reposto e normalizado.
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