A Polónia abriga 1,4 milhões desses refugiados, enquanto 214.000 estão na Hungria, 165.000 na Eslováquia, 97.000 na Rússia, 84.000 na Roménia e 82.000 na Moldova, segundo as estatísticas atualizadas diariamente pela agência da Nações Unidas.
Na quarta-feira, o número de refugiados era 2.011.312, segundo o ACNUR.
A estes dados deve ser adicionado um número não confirmado de pessoas deslocadas internamente no território ucraniano, que, nos primeiros dias do conflito, eram mais de um milhão.
A crise dos refugiados é a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.
O alto-comissário para os Refugiados, Filippo Grandi, que visitou recentemente a Polónia, a Roménia e a Hungria, agradeceu, nos últimos dias, a resposta europeia à crise.
“É imperativo que a comunidade internacional continue a apoiar esta resposta aos refugiados e a ajudar as comunidades de acolhimento, particularmente na Moldova”, afirmou.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional e muitos países e organizações impuseram sanções à Rússia que atingem praticamente todos os setores, da banca ao desporto.
A guerra na Ucrânia, que entrou hoje no 15.º dia, provocou um número ainda por determinar de mortos e feridos, que poderá ser da ordem dos milhares, segundo várias fontes.
Embora admitindo que “os números reais são consideravelmente mais elevados”, a ONU confirmou hoje a morte de pelo menos 516 civis, entre os quais 41 crianças.
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