O vencedor do galardão, considerado o mais importante da época Nobel, será anunciado em Oslo às 11:00 locais (10:00 de Lisboa), sabendo-se apenas que foram apresentadas 318 candidaturas.
Depois do Presidente colombiano, Juan Manuel Santos, distinguido no ano passado pelos seus esforços na restauração da paz na Colômbia, atribuir o prémio à luta antinuclear é uma das hipóteses, destacando os protagonistas do acordo sobre o nuclear iraniano: o ex-secretário de Estado norte-americano John Kerry e os chefes da diplomacia iraniana, Mohammad Javad Zarif, e europeia, Federica Mogherini.
Uma alternativa poderá ser a Campanha Internacional para a Abolição de Armas Nucleares (ICAN).
Apesar de a lista de candidatos não ser conhecida, os seus promotores — deputados e ministros de todos os países, antigos laureados, alguns académicos — podem optar por revelar o nome do seu candidato, sabendo-se que o papa Francisco e os Capacetes Brancos sírios, voluntários que já salvaram mais de 60.000 pessoas do conflito no país, estão este ano na corrida, encabeçando igualmente as listas de várias casas de apostas.
Outros nomes referidos: a União Americana para as Liberdades Civis (ACLU), o ‘bloguer’ saudita encarcerado Raef Badaui e as vozes independentes na Rússia (Svetlana Gannuchkina) e na Turquia (o diário Cumhuriyet e o seu ex-diretor no exílio, Can Dundar).
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