"Neste momento não há nenhum problema de poluição no rio Tejo. O rio recuperou muito rapidamente a partir do momento em que decretámos a redução da quantidade de efluentes que a Celtejo podia emitir", afirmou o ministro João Pedro Matos Fernandes.
O governante falava à margem de uma iniciativa solidária promovida pela Confagri - UGT, sob o lema "Valorizar o Interior - Promover o Investimento e o Emprego", em Castanheira de Pêra, no distrito de Leiria.
"Estamos a rever para já, dez das 40 licenças que queremos rever, onde estão as celuloses, estações de tratamento de águas residuais urbanas (...), e não temos a mais pequena duvida de que, com o sistema de acompanhamento que temos, e com a adaptação das licenças de rejeição, aquela que é a capacidade do rio em cada momento, a primeira batalha esta ganha" frisou.
O ministro do Ambiente adiantou ainda que acredita que a "guerra" à poluição vai ser ganha com o apoio e a solidariedade de todos.
Matos Fernandes disse também que, dos 30 mil metros cúbicos de sedimentos que são necessários retirar da albufeira de Fratel, é urgente retirar 16 mil metros cúbicos.
"Já conhecemos as análises desses sedimentos. Sabemos que não estamos na presença de resíduos, são sedimentos. Essa é uma operação de grande envergadura", disse.
João Pedro Matos Fernandes sublinhou que todo o processo já está em marcha: "Estamos à espera que os equipamentos cheguem. Estamos a monitorizar todos os sedimentos que estão no fundo do rio [Tejo]. Sei que a operação, quando começar, não durará mais do que um mês", explicou.
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