Na sua intervenção no plenário, Marta Temido afirmou que o SNS tem hoje “a maior força de trabalho de sempre”, com mais 6.400 trabalhadores do que antes do início da ‘troika’ e mais 10.800 do que em dezembro de 2015.
Do acréscimo de profissionais, segundo dados de abril deste ano, mais 1.800 são médicos especialistas, mais 4.400 são enfermeiros e mais mil são técnicos superiores de saúde e técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica.
No total, no final de abril havia no SNS 130.800 profissionais, com a ministra da Saúde a destacar que “não estão sujeitos a reduções de salários e a majorações por trabalho suplementar e horas incómodas”, além de ter sido reposto o regime das 35 horas de trabalho semanais.
Quanto ao número de portugueses sem médico de família, Marta Temido diz que foi reduzido em mais de 300 mil em quatro anos.
“A meta que nos propusemos permanece por alcançar. A distância a que dela ficaremos depende do preenchimento das 398 vagas adicionais [para médicos de família] agora abertas, estimando-se a possibilidade de cobertura de outros 300 mil cidadãos até final da legislatura”, disse aos deputados, na sua primeira intervenção durante a interpelação do PSD ao Governo sobre política de saúde.
Em relação ao financiamento, a ministra fez também um balanço de quatro anos, indicando que o orçamento do SNS cresceu 1.400 milhões de euros, aludindo ainda aos reforços de capital e adiantamentos aos contratos programa realizados desde 2018, num montante de 1.500 milhões para pagar dívidas.
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