Uma multidão de cidadãos, muitos com máscaras e luvas, concentrou-se na praça em frente ao parlamento britânico, no centro de Londres, enquanto se realizavam manifestações noutras zonas do país.
A comissária da Polícia Metropolitana de Londres, Crescida Dick, tinha avisado que as concentrações com mais de seis pessoas são “ilegais” devido às restrições impostas no combate ao novo coronavírus.
Por seu lado, a ministra do Interior britânica, Priti Patel, apelou à população para não participar em manifestações “pela segurança de todos” numa situação de pandemia.
Também em Itália, várias centenas de pessoas protestaram de forma pacífica junto ao consulado dos Estados Unidos em Nápoles, gritando “Não consigo respirar” para denunciar o assassinato de George Floyd.
Em inglês e italiano, os manifestantes gritaram também “Liberdade!” e “Sem justiça, sem paz” naquele que foi um dos primeiros protestos em Itália de solidariedade com Floyd e contra o racismo.
George Floyd, de 46 anos, morreu em 25 de maio, depois de um polícia branco lhe ter pressionado o pescoço com um joelho durante cerca de oito minutos numa operação de detenção.
Desde a divulgação das imagens nas redes sociais têm-se sucedido os protestos contra a violência policial e o racismo em dezenas de cidades norte-americanas.
Os quatro polícias envolvidos na operação foram despedidos e o agente Derek Chauvin, que colocou o joelho no pescoço de Floyd, foi acusado de homicídio em segundo grau, arriscando uma pena máxima de 40 anos de prisão.
Os restantes vão responder por auxílio e cumplicidade de homicídio em segundo grau e por homicídio involuntário.
A morte de Floyd ocorreu durante a sua detenção por suspeita de ter usado uma nota falsa de 20 dólares (18 euros) numa loja.
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