Milei qualificou de “idotas inúteis” aqueles que questionam os métodos do DNU, mesmo de partidos relacionados, e criticou a “casta política” por travar o seu programa de corte de gastos públicos e resregulamentação.
“Querem manter os seus privilégios. Quando o Congresso se põe a fazer coisas estúpidas, passa a fatura: não acompanharam a licitação de títulos, que causou um pequeno salto no dólar. Mas, digo-lhes: eles são os responsáveis”, apontou em declarações à Rádio Mitre.
O Decreto de Necessidade e Urgência (DNU) lançado por Milei inclui cerca de 300 leis e visa desregulamentar a economia, nomeadamente através da aplicação do estado de emergência pública e económica até 31 de dezembro de 2025, da modificação do mercado de trabalho e dos seguros de saúde, da revogação da lei do arrendamento e da privatização das empresas públicas, entre outras medidas.
Milei remeteu na sexta-feira o DNU para a Bicameral de Tratamento Legislativo, que ainda não está instituído, e na terça-feira terá início o debate da Lei Omnibus.
A principal reclamação contra esta lei, mesmo do partido Pro, incluído no partido no poder, é a delegação de poderes extraordinários a Milei e a supressão da fórmula de reforma.
Os blocos aliados e “colaboradores” querem fazer mudanças importantes no texto, mas o partido de Milei, La Libertad Avanza, não parece disposto a isso.
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