O Metro de Lisboa aponta 2025 como data limite para entrada em funcionamento do novo equipamento, entre material circulante e o sistema de controlo automático dos comboios, foi hoje revelado na cerimónia de lançamento do concurso, em que participou o primeiro-ministro, António Costa.
O presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina (PS), estimou que o investimento de 127 milhões de euros permitirá “um acréscimo de 20% da oferta atual”, enquanto o presidente do conselho de administração do Metro, Vítor Domingos dos Santos, apontou que, no final do projeto, poderão atingir-se intervalos entre comboios inferiores a quatro minutos, em algumas linhas.
Em causa está a aquisição de 14 novas unidades triplas, melhorias da acessibilidade para pessoas com mobilidade condicionada, nova sinalização com “controlo contínuo dos comboios, garantindo a não ultrapassagem de pontos de paragem e dos limites de velocidade em cada ponto da rede”.
Será ainda substituído o sistema de controlo de passagem de sinais proibitivos, que foi instalado no início dos anos 1970 e está obsoleto.
“Este sistema é das poucas coisas do fascismo que ainda funcionam em Portugal”, disse o ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, que também participou na cerimónia, no auditório do metro do Alto dos Moinhos.
O ministro ressalvou que “não há nenhum risco para a segurança dos passageiros”, mas sublinhou que “para que este risco não exista, o tempo de intervalo em composições não pode ser reduzido”, o que impede o aumento da oferta.
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