Segundo o secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos (SIM), Jorge Roque da Cunha, a estrutura sindical quer evitar qualquer prejuízo durante a iniciativa, pelo que a greve às horas extra nos cuidados de saúde primários que abrangem toda a área onde decorre a Jornada Mundial da Juventude fica suspensa entre os dias 01 e 06 de agosto.
Todas as restantes paralisações decretadas pelo SIM se mantêm: greve nacional a 25, 26 e 27 de julho e greve de um mês, a iniciar no dia 24, à produção adicional para recuperar as listas de espera e às horas extra nos cuidados de saúde primários das várias regiões do país.
Os três dias de greve nacional foram anunciados, em conferência de imprensa, no passado dia 30 de junho, contra “a incapacidade” do Governo em “apresentar uma grelha salarial condigna”.
Na altura, Roque da Cunha pediu que a Federação Nacional dos Médicos se associasse ao protesto, bem como os profissionais do setor privado, estes últimos em 26 de julho.
O calendário de greves foi aprovado pelo Conselho Nacional do SIM no mesmo dia em que o sindicato se reuniu com o Ministério da Saúde sobre várias matérias, incluindo a revisão das grelhas salariais, no último dia previsto no período negocial.
Segundo Roque da Cunha, o SIM “tentou até à última hora evitar formas de luta”, mas as propostas apresentadas pelo Governo foram “manifestamente insuficientes”.
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